Abstract
Por meio de uma revisão bibliográfica sobre os temas, o presente artigo analisa o desdobramento das questões territoriais no campo brasileiro e baiano, ao considerar que as influências dos atores/agentes que o moldam resultam em dois processos geográficos: o de territorialização e o de territorialidade. Essas noções se constituem como parte do desenvolvimento e da dinâmica territorial mediante a sua importância tanto como indutoras das lutas sociais organizadas, quanto na promoção de políticas públicas, perspectivas que serão corroboradas por meio dos estudos de caso de Germani (2010) e Coelho Neto (2013), recebendo a contribuição de Haesbaert (2010) no debate sobre a política de ordenamento territorial no âmbito rural (territorialização), e a de Porto-Gonçalves (2010), analisando os elementos “emancipatórias e emergentes” de tais políticas (territorialidade).
Highlights
Resumen: Por medio de una revisión bibliográfica sobre los temas, el presente artículo analiza el desdoblamiento de las cuestiones territoriales en el campo brasileño y bahiano al considerar que las influencias de los actores / agentes que lo moldean resultan en dos procesos geográficos, el de territorialización y el de territorialidad
No caso de sua consolidação no campo brasileiro, e baiano, entende-se que as estruturas da propriedade da terra e as formas históricas dessa manifestação é que materializam o poder no território brasileiro por parte das oligarquias do meio rural, gerando, automaticamente, as intempéries e os conflitos territorialmente instalados no país
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Summary
Em seu texto, Germani (2010) aponta para uma pequena diminuição desta proporção entre os anos de 1996 e 2006; todavia, a autora chama a atenção para o fato de que mesmo havendo tal decréscimo, em 2006, 0,91% dos estabelecimentos detinham 44,42% da área, ou seja, menos de 1% dos estabelecimentos rurais brasileiros detinham até aquele ano censitário, quase 50% da área rural do país. A nosso ver, reverbera e representa o que as teorias sobre o território nos apresentam como o poder do mesmo. No caso de sua consolidação no campo brasileiro, e baiano, entende-se que as estruturas da propriedade da terra e as formas históricas dessa manifestação é que materializam o poder no território brasileiro por parte das oligarquias do meio rural, gerando, automaticamente, as intempéries e os conflitos territorialmente instalados no país. Para constatar as perspectivas acima mencionadas, Germani (2010) utiliza-se de outros dados quantitativos que elucidam o grau de distribuição de terras no Estado da Bahia. Examinando essa distribuição espacial por meio do Índice de Gini no estado, entre os períodos de 1920/2006, a autora e os outros pesquisadores concluem que, neste período, a propriedade das terras passou por uma transformação, ou pior, aumentou a concentração das mesmas.
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