Abstract

O artigo coloca em debate o funcionamento dos mercados de terras urbanas diante das características e mecanismos da dinâmica imobiliária, condição para apreender os múltiplos papéis que a terra urbana cumpre no Brasil: instrumento de poder político e econômico, forma de detenção da riqueza privada e ativo capaz de alavancar a acumulação do capital. Defende-se a necessária articulação de uma economia política e uma geografia crítica do capitalismo para a apreensão dos processos que produzem hoje as cidades brasileiras, considera-se principalmente as chamadas cidades médias. Do ponto de vista metodológico, argumenta-se sobre a relevância de que múltiplas escalas geográficas e as particularidades históricas do capital incorporador sejam consideradas, e que quaisquer interpretações da espacialidade urbana sejam desnaturalizadas em face das transformações do capitalismo contemporâneo.

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