Abstract
Neste artigo discutiremos o fenômeno da luta pela terra como meio de vida e condição camponesa no Brasil, constituindo-se enquanto prática social geradora de processos educativos que conformam formas de ser e de agir ao mundo dos sujeitos assentados, instituindo experiências de vida individuais e coletivas condicionadas por tal realidade. Nosso foco de investigação voltou-se para a compreensão das tensões vivenciadas nos últimos anos desta década pelos/as agricultores/as orgânicos/as do Assentamento “Projeto de Desenvolvimento Sustentável Santa Helena”, implantado em 2005 no município da São Carlos/SP. Por meio da análise fenomenológica dos dados coletados em campo, discutimos aspectos relacionados às formas de trabalho engendradas no assentamento, às relações comerciais e financeiras estabelecidas pelos agricultores/as em seu cotidiano de vida e à forma com que significam o manejo orgânico da terra. Argumentamos que tais experiências educativas se expressam e são marcadas presentemente pelo processo continuado de recriação de constrangimentos sociais que em parte caracteriza a realidade dos assentamentos rurais contemporâneos.
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