Abstract

A importância de A origem da obra de arte no caminho de pensamento de Heidegger é notória. Além de acrescentar ao quadro da tematização da questão do ser uma reflexão sobre a arte, a conferência é considerada um marco do deslocamento da analítica existencial do Dasein para o problema da história do ser. Dividido em três partes, este artigo conecta tal deslocamento à relação entre arte e verdade estabelecida na conferência. Na primeira parte, indica-se como a crítica da tradição estética insere-se no projeto de superação da metafísica através da problematização do subjetivismo. A segunda dedica-se ao tema da origem da obra de arte em seu nexo com as noções de história e instituição (que enfatizam o aspecto, por assim dizer, intersubjetivo). Na terceira, discute-se a ideia da arte como pôr-se-em-obra da verdade como alétheia, vinculada à tensão entre mundo e terra que se exporia na arte. Nas considerações finais, sugiro que, para além do paradigma grego e das hesitações de Heidegger, a associação entre arte e alétheia aplica-se à experiência oferecida por obras modernas e contemporâneas.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.