Abstract

INTRODUÇÃO: A Terapia por Contensão Induzida (TCI) é um protocolo terapêutico que visa diminuir a assimetria de uso dos membros superiores. OBJETIVO: Verificar o efeito da TCI em dois adolescentes, com paralisia cerebral hemiparética (PCH). MATERIAIS E MÉTODOS: Dois adolescentes com PCH, de 12 e 14 anos de idade, receberam aplicação de TCI por três horas diárias durante três semanas. Este estudo apresentou desenho ABA experimental, com um mês de seguimento. Os adolescentes foram avaliados com a Teenager Motor Activity Log (TMAL) e o Wolf Motor Function Test (WMFT); o avaliador esteve independente da intervenção e cegado quanto à ordem das avaliações. RESULTADOS: Houve melhora na quantidade, qualidade e espontaneidade de uso após a aplicação da TCI segundo a escala da TMAL. Os dois pacientes apresentaram diminuição no tempo de execução das tarefas do WMFT e foi observada também melhora na habilidade funcional. CONCLUSÃO: Este estudo mostra efeitos positivos da TCI em adolescentes com PCH. Ressalta-se, no entanto, que se fazem necessários ensaios clínicos para confirmar a eficácia da intervenção nessa população.

Highlights

  • The Constraint Induced Movement Therapy (CIMT) is a therapeutic protocol proposed as an attempt to overcome the learned nonuse

  • As bolas são colocadas dentro de uma das caixas, o paciente deve pegá-las uma a uma e colocá-las na outra caixa

  • Efficacy of constraint-induced movement therapy for children with cerebral palsy with asymmetric motor impairment

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Summary

Materiais e métodos

Os participantes deveriam frequentar escola regular e apresentar movimentação ativa de no mínimo 45° de flexão ou abdução de ombro, 20° de extensão de cotovelo, 10° de extensão de punho e de pelo menos dois dedos e 10° de abdução ou extensão de polegar no MS mais afetado (grau IV de movimentação ativa) [9]. Este relato de caso caracteriza-se por ser do tipo ABA experimental. As fases (A1) e (A2) consistiram em avaliações repetidas e sem tratamento; e as fases (A3) e (A4), em reavaliações repetidas pós-tratamento. As avaliações foram cegadas quanto à ordem e o avaliador foi independente da intervenção. Foram incluídos dois adolescentes com PCH, selecionados de forma não probabilística intencional, residentes na região da Grande Florianópolis

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