Abstract

Este artigo, num primeiro momento, retoma e problematiza duas das principais discussões levantadas pelos formalistas russos no início do século XX (CHKLOVSKI, 1973; EIKHENBAUM, 1973) quando fundam as bases do estudo teórico-metodológico da literatura: o conceito de “literariedade” e a noção de “estranhamento”. Redirecionando os estudos literários empreendidos até então, Viktor Chklovski publica, em 1917, o ensaio A arte como procedimento, censurando veementemente os simbolistas, que entendiam a arte como consequência de imagens mutáveis. Oito anos depois, Boris Eikhenbaum, em 1925, por meio do ensaio A teoria do “método formal”, anuncia um método que abandonaria a ideia de evolução literária; reunindo, com isso, os pressupostos do movimento. Por meio dessas publicações, opunham-se à crítica impressionista das obras, defendendo um estudo sistemático e dissociado de seus elementos externos. Após breve retorno aos dois estudos que se opuseram aos princípios da história literária, buscaremos, por meio da análise de livros didáticos, utilizados por professores de português do Ensino Médio, identificar e discutir os reflexos da teoria literária no atual ensino de literatura considerando o contexto das escolas públicas e particulares do Distrito Federal.

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