Abstract

Este texto se inscreve no campo das discussões sobre como a inclusão escolar de surdos têm sido contemplada pelas políticas públicas brasileiras, desde a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996). Analisam-se tensões entre a letra do texto legislativo e as suas formas de apropriação em contextos escolares. Apoiando-se nos princípios da análise documental e da análise de conteúdo, discutem-se em narrativas de professores de escolas públicas da Baixada Fluminense/RJ percepções sobre a efetividade de processos inclusivos para melhoria da condição humana do sujeito surdo. Os resultados apontam que há uma percepção de distanciamento entre as políticas públicas educacionais e as suas condições de efetivação, e existe a necessidade de discussões mais amplas envolvendo os sujeitos público-alvo dessas políticas, na maioria das vezes silenciados. Assim, é possível entender a garantia dos direitos fundamentais, para além da escola, a partir da escola.

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