Abstract

Objetivo: Identificar as causas de descompensação e as tendências na classificação e tratamento de pacientes internados com Insuficiência cardíaca. Métodos: Estudo observacional, realizado em um hospital privado de referência em cardiologia na cidade de Aracaju/SE. Foram analisados prontuários de junho de 2015 à agosto de 2018 e aplicou-se questionários em pacientes acima de 18 anos, que deram entrada com quadro de Insuficiência Cardíaca Aguda ou Crônica agudizada. Resultados: Incluíram-se 180 pacientes, com média de 73 anos e prevalência do sexo masculino (52,2%). Identificou-se que 94,4% dos pacientes apresentavam dispneia, 86,1% tinha história de Hipertensão arterial sistêmica, arritmia (33,3%) foi a principal causa de descompensação e a etiologia hipertensiva foi reconhecida em 39,4% dos casos. A Insuficiência Cardíaca com fração de ejeção reduzida foi identificada em 50,7%, tendo uma maior tendência no sexo masculino (p<0,0001) e nos mais jovens (p=0,001). Os diuréticos (82,3%) e betabloqueadores (58,3%) foram as principais medicações usadas cronicamente e durante a internação 83,9% usaram diurético de alça para melhoria sintomática. O tempo médio de internação foi 12,45 dias e dos 6,1% que foram a óbito, 72,7% necessitaram de cuidados intensivos. Conclusão: As características identificadas nos pacientes com Insuficiência Cardíaca, como a associação de diversas comorbidades e o crescente diagnóstico de pacientes com fração de ejeção preservada, demonstram a necessidade de novas estratégias para o enfrentamento dessa síndrome.

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