Abstract

Objetivo: analisar a tendência temporal, os aglomerados espaciais de risco e associação com a vulnerabilidade social na prevalência de quedas entre idosos no estado de Sergipe, Nordeste do Brasil. Metodologia: Estudo ecológico, exploratório e analítico realizado no estado de Sergipe, Nordeste do Brasil. Os dados foram coletados no Sistema Nacional de Notificação de Doenças do Brasil, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Foi conduzida uma análise temporal e espacial da prevalência de quedas entre idosos e a associação com indicadores de vulnerabilidade social. Resultados: No período de 2008 a 2015 foram notificados 273 casos de quedas entre idosos no estado de Sergipe. A prevalência do período analisado foi de 15,6% apresentado tendência decrescente no período de 2008 a 2013 e crescente em 2013 a 2015. A análise espacial identificou um aglomerado de risco na região oeste do estado. Os indicadores que apresentaram associação com a prevalência de quedas foram relacionados a renda, escolaridade, envelhecimento e pobreza. Conclusão: As técnicas espaciais e temporais definiram as áreas de risco para quedas entres idosos, bem como a identificação dos fatores de vulnerabilidade social associados.

Highlights

  • A queda é definida como “o contato não intencional com a superfície de apoio, resultante da mudança de posição do indivíduo para um nível inferior à sua posição inicial, sem que tenha havido fator intrínseco determinante ou acidente inevitável e sem perda de consciência” (Ags, 2010)

  • Esses fatores podem afetar os cuidadores familiares, que assumem uma nova rotina e cuidados devido à reabilitação ou adaptação do indivíduo após a queda (Ribeiro et al, 2008)

  • A área de estudo foi o estado de Sergipe, que está localizado na costa do Nordeste do Brasil (Figura 1); sua capital é a cidade de Aracaju e é composto por 75 municípios

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Summary

Introdução

O envelhecimento demográfico em diferentes países é um fenômeno complexo de relevância mundial que reflete em diversos setores da sociedade (Smith et al, 2017). A queda é definida como “o contato não intencional com a superfície de apoio, resultante da mudança de posição do indivíduo para um nível inferior à sua posição inicial, sem que tenha havido fator intrínseco determinante ou acidente inevitável e sem perda de consciência” (Ags, 2010). As quedas representam um importante problema de saúde pública (Kim et al, 2020), uma vez que são a principal causa de morte fatal e lesões não fatais em pessoas idosas (Qiu & Xiong, 2015; Burns et al, 2016). Os indicadores de vulnerabilidade social de renda, escolaridade, condições de domicílio e pobreza são fatores que contribuem para as quedas (Kim et al, 2020). O objetivo deste estudo é analisar a tendência temporal, os aglomerados espaciais de risco e associação com a vulnerabilidade social na prevalência de quedas entre idosos no estado de Sergipe, Nordeste do Brasil

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Resultados
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Conclusão
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