Abstract

As normas oficiais para análise de sementes não estabelecem critérios para a execução de testes de germinação da maioria das espécies florestais. Assim, o objetivo deste trabalho foi a determinação do substrato, da temperatura e da necessidade de superação da dormência das sementes para o teste de germinação de Stryphnodendron adstringens. Foram avaliados o tratamento de escarificação com ácido sulfúrico por 60 min, os substratos vermiculita, rolo de papel, areia e solo e as temperaturas constantes de 20, 25, 30 e 35 ºC e alternadas de 15-35 ºC e 20-30 ºC, utilizando-se a primeira contagem de germinação (7 dias) e a porcentagem de plântulas normais, anormais, sementes mortas e dormentes (42º dia após a semeadura) com quatro repetições de 50 sementes. As sementes de S. adstringens devem ser submetidas ao teste de germinação, após superação da dormência, em substrato papel e nas temperaturas constantes de 25, 30 ou 35 ºC ou alternadas de 20-30 ºC.

Highlights

  • The official rules for seed testing don't establish criterions for accomplishment of germination test for greater number of forest species

  • Para a maioria das sementes de espécies florestais nativas do Brasil os procedimentos do teste ainda não estão padronizados pelas Regras para Análise de Sementes (BRASIL, 1992), publicação que normatiza a metodologia deste teste, como a referente a recomendações de tratamentos de superação de dormência, substratos e temperaturas a serem utilizadas

  • A germinação só ocorre dentro de determinados limites de temperatura, nos quais existe uma temperatura ótima, ou faixa de temperaturas, na qual o processo ocorre com a máxima eficiência (POPINIGIS, 1985; CARVALHO e NAKAGAWA, 2000)

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Summary

INTRODUÇÃO

Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville (Leguminosae), conhecida como barbatimão, é uma árvore de Cerrado do Pará, Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul (LORENZI, 1992; FELFILI e SILVA JÚNIOR, 1993; FELFILI et al, 1999). Algumas espécies são mais exigentes, com desempenho germinativo superior em apenas um tipo de substrato, como a faveira-preta e jucá que devem ser semeadas entre areia (NASCIMENTO et al, 2003; LIMA et al, 2006); outras apresentam sementes mais adaptadas, germinam bem em vários substratos, como a bacabinha e o ipê-felpudo, que germinam tanto em areia como em vermiculita (MIRANDA e FERRAZ, 1999; RAMOS et al, 2003), o jacarandá-da-baía, em vermiculita e rolo de papel (ANDRADE et al, 2006), a cataia, em areia, ágar e sobre papel (ABREU et al, 2005) e a canafístula em papel, areia, xaxim e algodão (PEREZ et al, 2001). O presente trabalho objetivou estudar a necessidade de superação da dormência das sementes, bem como a determinação do substrato e da temperatura para o teste de germinação de sementes de Stryphnodendron adstringens

MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADO E DISCUSSÃO
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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