Abstract

Introdução: A telessaúde se popularizou como uma importante ferramenta na avaliação remota e de prestação de cuidados em saúde. Uma de suas vertentes consiste no monitoramento remoto, também chamado de telemonitoramento ou televigilância, que se difundiu, sobretudo para grupos populacionais vulneráveis, como a população idosa, em especial durante a pandemia da COVID-19. Objetivo: Conhecer o perfil sociodemográfico, o estado de saúde e os comportamentos relacionados à saúde dos idosos monitorados durante a pandemia da COVID-19 no município de Natal/RN. Metodologia: Estudo longitudinal descritivo, com três momentos de observação. A amostra foi composta por idosos adscritos a 22 unidades de saúde de Natal-RN, acompanhados por meio de ligações telefônicas, de agosto de 2020 a julho de 2021. A análise dos dados foi realizada através do software Epi Info™, versão 7.2.4, a partir de frequências absolutas e relativas, medidas de tendência central e dispersão (média e desvio padrão). Resultados: Participaram do estudo 1.348 idosos. A maioria era do sexo feminino (63,7%), com média de 70 anos, morava acompanhada (81,8%), esteve assintomática (77,0%), possuía comorbidades (81,5%) e dependia de medicações de uso contínuo (81,9%). Os sintomáticos diminuíram ao longo dos três momentos avaliados e menos de 1% evoluiu ao óbito. Conclusões: O telemonitoramento contribuiu com a longitudinalidade do cuidado, proporcionando a busca ativa contínua de idosos sintomáticos e fortalecendo as atividades das Unidades de Saúde.
 Palavras-Chave: Telemonitoramento, Idoso, Comportamentos Relacionados com a Saúde, Atenção Primária à Saúde, COVID-19.

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