Abstract

Os sistemas de memórias de tradução e as novas aplicações de programas de tradução automática são parte do cotidiano de tradutores que trabalham com traduções especializadas e que prestam serviços para a indústria da localização. A integração dessas tecnologias está promovendo mudanças em muitos cursos universitários de formação de tradutores que, gradativamente, estão revendo seus currículos para incluir o treinamento em ferramentas. Este trabalho relata resultados de dois estudos conduzidos em dois cursos de graduação em tradução em duas universidades públicas brasileiras. Os resultados apontam para a importância de se incluírem, nas aulas de prática de tradução, discussões que estimulem o desenvolvimento de um olhar crítico em relação às ferramentas que os tradutores utilizam, para que aprendam a valorizar seu papel como negociador de sentidos em todo trabalho de tradução.

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