Abstract

Neste artigo, discutimos a definição de não-sentido e sua relação com a produção de sentido na teoria enativa da cognição. Tomamos como ponto de partida a publicação “Enactive Cognition at the Edge of Sense-Making: Making Sense of Non-Sense”, organizada por Massimiliano Cappuccio e Tom Froese, por ser uma obra pioneira em relação ao tema. A importância da produção de sentido para a relação entre percepção e ação é abordada a partir de diferentes aspectos. Discutimos as proposições centrais das teorias da autopoiese e da enação, a partir das quais são produzidas três formas de compreender o não-sentido segundo uma perspectiva enativa. Nessas três abordagens, os autores contemporâneos sugerem que o não-sentido se constitui como elemento intermediário ou mediador em processos de produção de sentido. Por fim, discutimos a relação entre não-sentido e sentido, sugerindo uma articulação entre os domínios sensório-motor e linguístico a partir de uma definição não antagônica de saber-sobre e saber-fazer.

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