Abstract

RESUMO: Este estudo teve como escopo analisar os avanços da inclusão do público da Educação Especial nas salas de aula comuns da Educação Básica, considerando as necessidades formativas dos docentes nessa área específica. Consiste em um estudo quantiqualitativo, tendo como fontes empíricas microdados da Prova Brasil, edição 2021, mais especificamente os questionários destinados aos docentes do 5º ano do Ensino Fundamental, os quais estão disponíveis no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A extração dessas informações e análise estatística foram realizadas com o auxílio do Statistical Package for Social Science (SPSS). O resultado da investigação revela que o percentual de matrículas dos alunos com deficiência, transtorno do espectro autista (TEA) e altas habilidades em classes comuns, no Brasil, entre 2013 e 2019, cresceu 7,4%. Aponta, também, que 86,5% dos professores da amostra investigada declararam possuir necessidades formativas de nível moderado a alto. Conclui-se que o público da Educação Especial ainda necessita travar muitos embates em prol de uma escola mais justa e inclusiva para todos, o que implica batalhar para que os princípios de igualdade e equidade se materializem tanto no campo real quanto no campo ideal.

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