Abstract

Espécies invasoras prejudicam as comunidades vegetais autóctones por eliminar diretamente as espécies nativas ou por inibir a sua regeneração. Há evidências de que as palmeiras exóticas Livistona chinensis e Archontophoenix cunninghamiana, que colonizam remanescentes de Floresta Atlântica, ameaçam os processos sucessionais da vegetação natural e, portanto, devem ser controladas. Neste estudo, avaliamos a eficácia do controle químico dessas palmeiras exóticas com o herbicida glifosato. Efetuamos o controle químico por meio da injeção de glifosato (ROUNDUP TRANSORB R 30%) no estipe de 30 indivíduos de cada espécie, em dosagens variáveis de acordo com o porte das palmeiras. Os sinais de senescência foram ilustrados, descritos e acompanhados semanalmente até a morte de todas as palmeiras, que demorou 18 semanas para L. chinensis e 29 semanas para A. cunninghamiana. O glifosato mostrou-se eficaz para ambas as espécies e recomendado para o controle de palmeiras adultas de grande porte, as quais devem ser priorizadas no manejo, a fim de eliminar as matrizes responsáveis pela oferta de propágulos.

Highlights

  • Weeks for L. chinensis and 29 weeks for A. cunninghamiana

  • Glyphosate proved to be an effective herbicide for both species

  • Priority should be given to using glyphosate to eliminate large adult palm trees irst, since they are responsible for producing the most propagules

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Summary

Introduction

Weeks for L. chinensis and 29 weeks for A. cunninghamiana. Glyphosate proved to be an effective herbicide for both species. Após a conversão do PEAL em unidade de conservação de proteção integral, os tratos silviculturais nos arboretos foram abandonados, dando início a um processo de regeneração natural (restauração passiva), no qual espécimes de plantas exóticas e nativas ocuparam o subosque não só dos próprios arboretos, mas também das áreas de vegetação secundária com loresta ombróila, visto que os plantios de espécies exóticas com potencial de invasão de ecossistemas naturais não foram suprimidos (SOUZA et al, 2016).

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