Abstract
O crescimento da demanda global por alimentos juntamente com as exigências do mercado - não só relacionados à qualidade, mas também à diversidade - estão levando ao aumento do uso de agrotóxicos nas lavouras. Nesse contexto, a busca de informações e tecnologias para reduzir riscos ambientais associados ao uso de pesticidas tem papel importante. Estudos de laboratório têm fornecido indicações sobre o comportamento de pesticidas em solos, porém indicações sobre a identidade e a toxidez dos metabólitos formados são raras. O presente estudo avaliou o comportamento da ametrina em solos brasileiros, e a identidade e quantidade de dois metabólitos principais foram determinadas. Maior quantidade de radioatividade foi detectada nos extratos dos solos, indicando que a formação de resíduos ligados ocorreu apenas em pouca extensão, o que pode representar risco ambiental. Valores de DT50 foram menores nos solos com mais matéria orgânica.
Highlights
Increased global demand for food, coupled with the market requirements, related to quality, and to diversity, is leading to an increased use of pesticides in crops
1024 Matheus da Rocha Severino & Paulo Marcos da Silva associated with pesticide use plays an important role
Laboratory studies have provided data on the behavior of pesticides in soils, but little is known about the identity and toxicity of the metabolites formed
Summary
A escolha da ametrina como o agrotóxico a ser estudado no presente trabalho baseou-se no fato de essa molécula ser uma representante da classe das triazinas, que possui como característica média a alta persistência no ambiente (Costa et al, 2000). A escolha desses solos baseou-se em características físico-químicas, quantidade de matéria orgânica (Costa et al, 1997; Silva et al, 2010; Dick et al, 2010) e biomassa microbiana (Graham-Bryce, 1981; Kleinschmitt et al, 2006), que representam fatores críticos e influenciam no processo de degradação das moléculas do agrotóxico em solos. Uma fração de aproximadamente 100 g de cada solo foi seca e passada em peneira de 2 mm e submetida às análises físicas e químicas, segundo Raij et al (1987) e Camargo et al (1986). A extensão da biodegradação foi medida empregando a molécula radiomarcada da ametrina (14C-ametrina) e monitorando-se o 14CO2 desprendido durante a biodegradação, além da fração não extraível da radioatividade (resíduo ligado) e da fração extraível, na forma de ametrina e dos metabólitos formados
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