Abstract

RESUMO Objetivos: compreender o significado atribuído pelas mulheres ao diagnóstico de sífilis e sífilis congênita, ao tratamento e acompanhamento ambulatorial da criança. Métodos: estudo qualitativo conduzido com 30 mães de crianças com sífilis congênita, por meio de entrevistas semiestruturadas, audiogravadas e submetidas a Análise Temática Indutiva. Adotou-se, por referencial teórico, o Interacionismo Simbólico. Resultados: dois temas emergiram e revelaram que o diagnóstico materno foi permeado por choque, culpa e medo da exclusão social, além de frustração ante o insucesso em evitar a transmissão vertical. Ainda, os procedimentos clínicos dolorosos para tratamento da criança potencializaram a culpa materna, e o processo simbólico de ressignificação da doença/tratamento aconteceu com a cura da criança. Considerações Finais: a compreensão dos aspectos intersubjetivos envolvidos nessa experiência instrumentaliza o enfermeiro para repensar sua prática assistencial e contribui para seu maior protagonismo no contexto da sífilis.

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