Abstract

Explico, primeiramente, lançando mão dos textos de Platão, Aristóteles e Sexto Empírico, o sentido de synanaire)sthai no contexto da identificação das dimensões do ser e das faculdades da alma. Depois, passo, então, ao comentário hegeliano da dialética platônica. Nesta parte do texto, discuto os significados de synanaire)sthai e Aufheben e algumas diferenças entre as dialéticas platônica e hegeliana.

Highlights

  • Tendo em vista sua compreensão, a concepção hegeliana da dialética pode ser colocada no contexto de toda a história da própria dialética, dentro da qual sua interpretação particular da dialética, justamente em virtude do confronto com interpretações alternativas daquilo que nelas é a dialética, adquire contornos definidos

  • RESUMO Explico, primeiramente, lançando mão dos textos de Platão, Aristóteles e Sexto Empírico, o sentido de synanaireĩsthai no contexto da identificação das dimensões do ser e das faculdades da alma

  • Firstly, by using Plato’s, Aristotle’s and Sextus Empiricus’ texts, I explain the meaning of synanaireĩsthai in the context of the dimensions of being and soul’s affections

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Summary

Introduction

Tendo em vista sua compreensão, a concepção hegeliana da dialética pode ser colocada no contexto de toda a história da própria dialética, dentro da qual sua interpretação particular da dialética, justamente em virtude do confronto com interpretações alternativas daquilo que nelas é a dialética, adquire contornos definidos. É claramente exposto por Platão que o filósofo não só exerce, de forma apropriada, eikasía, pístis e diánoia, particularmente porque ele apresenta as inconsistências de suas pretensões a um saber irrefutável, mas também e principalmente exercita, em seu grau máximo de excelência, a mais potente (nóesis) das faculdades da alma.

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