Abstract

A preocupação que orienta o presente trabalho é subsidiar os atuais debates sobre as dinâmicas recentes do espaço rural brasileiro, inserindo-o no escopo da geografia agrária; analisando especificamente o estado do Rio de Janeiro, que passa por transformações provocadas pela intensificação da urbanização no campo; e redefinindo os conceitos “rural” e “urbano” para a geografia, a partir das mudanças geradas pelo processo histórico e pela lógica capitalista de desenvolvimento. A agricultura orgânica no estado do Rio de Janeiro emergiu no setor da horticultura e na mesma região de domínio dessa atividade no estado -- a região serrana fluminense. Como a olericultura só era cultivada nos moldes convencionais, a agricultura orgânica se voltou para o mercado consumidor da região metropolitana, sendo, contudo, comercializada através de nova estrutura que garantia a procedência orgânica dos produtos. Inicialmente, os produtores eram de base urbana e iniciavam um novo negócio. O crescimento das oportunidades do produto orgânico no mercado metropolitano do Rio de Janeiro e uma maior divulgação dessa prática agrícola atraíram novos produtores, requerendo um processo de conversão para aqueles agricultores já envolvidos na horticultura convencional.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.