Abstract

ObjetivoEste estudo tem como objetivo analisar o estabelecimento de microfranquias sustentáveis por empreendedoras Vítimas do Conflito (WVC) que sofreram as consequências e impactos do conflito interno mais longo das Américas. Além disso, esta pesquisa busca destacar o papel transformador das mulheres empreendedoras pela paz (WE4P) em uma sociedade pós-acordo de paz.Desenho/metodologia/abordagemEste estudo busca contribuir para a construção de teoria sobre modelos de negócios sustentáveis - SBM segundo a teoria da Base da Pirâmide - BoP a partir de um estudo de caso único da microfranquia colombiana TechOil. O processo de amostragem teórica orientou a seleção de fontes de dados, que incluem entrevistas semiestruturadas, relatórios da empresa e doadores de microfranquias, sites e entrevistas com especialistas externos para respaldar os achados. A pesquisa adota um quadro de características introempreendedoras, ambiente, organização e sustentabilidade.AchadosA TechOil oferece um valioso estudo de caso para entender como o fenômeno da microfranquia como SBM se estende além da BoP e promove a igualdade de gênero. Os autores também desenvolveram uma nova tipologia de SBM ao estender a teoria de forma indutiva.ImplicaçõesO artigo destaca as WE4P e introduz as microfranquias como uma nova tipologia de SBM, oferecendo insights sobre política, prática e transformação social em zonas pós-acordo de paz.OriginalidadeO tema das empreendedoras WVC em contextos pós-acordo de paz ainda é pouco estudado e pouco teorizado. A originalidade deste artigo reside em introduzir as microfranquias como uma nova tipologia de SBM, enfatizando a importância da igualdade de gênero e o papel das mulheres no desenvolvimento sustentável, e abordando o elo negligenciado entre empreendedorismo e paz, contribuindo para a aplicabilidade global.

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