Abstract

O presente artigo analisa questões pertinentes ao modo de funcionamento lúdico de crianças surdas, na fase inicial de aquisição da língua de sinais, tendo como pressuposto teórico as formulações da corrente histórico-cultural e as contribuições conceituais de M. Bakhtin. A atenção volta-se, especialmente, para os modos de configuração dos personagens (jogo de papéis), evidenciando a forma como os elementos do universo ouvinte são incorporados nas brincadeiras. Num desdobramento, a partir do exame de material videogravado (episódios de faz-de-conta), busca-se refletir criticamente sobre as concepções de inclusão social que tangenciam a experiência do surdo, alertando para o fato de que a criança já demonstra em suas brincadeiras o desejo e a necessidade de pertencimento à sociedade ouvinte majoritária.

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