Abstract

As terapias baseadas em exposição possuem papel central dentro da Clínica Analítico-Comportamental e têm repetidamente demonstrado sua eficácia no tratamento de diversos problemas psicológicos. Entretanto sua efetividade na prática é comprometida por taxas significativas de clientes que abandonam ou não respondem à terapia e por receios de clínicos que consideram a exposição como perigosa, intolerável e antiética. Argumenta-se que a integração de princípios comportamentais não usualmente enfatizados nas terapias baseadas em exposição, provenientes da Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), podem contribuir para reduzir os obstáculos para a efetividade encontrados e, consequentemente, otimizar a implementação da exposição. O objetivo do artigo é apresentar tal integração por meio de recortes de dois casos clínicos com sintomas compatíveis com Transtorno Obsessivo-Compulsivo e Fobia Específica. Demonstra-se que a integração proposta pode reduzir a esquiva do terapeuta e do cliente diante da exposição e ampliar o repertório do indivíduo frente ao evento temido.

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