Abstract

Este artigo aborda o papel do capital social na superação da pobreza em áreas urbanas. Diferente de outros estudos que adotam uma perspectiva macro para capital social, este o analisa como algo inerente à esfera das interações entre indivíduos, sendo capaz também de trazer retornos individuais. Capital social é mensurado com base na associação dos indivíduos em diversos tipos de organizações sociais. A hipótese, de que, mesmo controlando-se por variáveis de capital humano e origem socioeconômica, quanto maior o estoque de capital social de um indivíduo maior será sua chance de obter uma renda que lhe permita superar a linha de pobreza, foi testada por meio de um modelo de regressão logística, que estimou o efeito de variáveis (teste e de controle) na probabilidade de um indivíduo superar a linha da pobreza. Os dados para este estudo são secundários, oriundos da edição de 2002 da Pesquisa da Região Metropolitana de Belo Horizonte (PRMBH/UFMG). Os resultados mostram que ser membro de organizações sociais (redes de relacionamento) tem um efeito significativo nas chances de se escapar da pobreza em uma grande região metropolitana do Brasil (Belo Horizonte). A conclusão destaca, neste sentido, a importância dos retornos individuais das redes sociais.

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