Abstract

Os estudos sobre a felicidade evidenciam vários factores, para além do dinheiro, que parecem contribuir para a felicidade individual. Em primeiro lugar, quando se explora a investigação feita sobre a "economia da felicidade", constata-se a dificuldade em encontrar a informação adequada sobre a realidade dos países em desenvolvimento. Na nossa análise, investigamos o relacionamento entre rendimento, composição familiar, saúde e religião, subjacentes ao bem-estar no Cone do Sul (Argentina, Chile e Uruguai). Especificamente, analisamos dados da sondagem SABE, um estudo déstinado a pessoas com 60 anos de idade ou mais, em-vários países latino-americanos. Os resultados obtidos mostram existir uma correlação positiva entre os níveis mais altos de rendimento, e outros aspectos como ter saúde, ser casado e praticante de uma religião, e os níveis de bem-estar mais elevados. Pelo contrário, a má nutrição tem um impacte negativo nos indicadores de felicidade. De forma a tomar mais fidedignos os nossos resultados e resolver problemas endógenos, este artigo usa indicadores diferentes de bem-estar, com modelos alternativos de estimativa, como 'o semi-paramétrico e o “propensity score”, para o tratamento de dados sobre o casamento. A América Latina — e em particular o Cone do Sul - assistiu ao crescimento da população em idade, desde meados da década de 50. Assim, para os responsáveis pelas políticas públicas é extremamente útil analisar as possíveis causas de bem-estar subjectivo entre os idosos. Esta pesquisa e os seus resultados sugerem directrizes a explorar. A classificação de JEL: |31, 110, J14, J12

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