Abstract

Resumo Introdução Este estudo utiliza dados de mortalidade para monitorar as desigualdades sociais em saúde. Objetivo Analisar a tendência das taxas da mortalidade prematura (30-69 anos) por grupos selecionados de DCNT em áreas de inclusão e exclusão social no Município de São Paulo (MSP), entre 2006 e 2019, e avaliar a magnitude das desigualdades nos triênios de 2006-2008 e 2017-2019. Método Utilizou-se o Índice de Exclusão/Inclusão para delimitação das áreas, regressão de Prais-Winsten para análise das tendências e Razão entre Taxas (RT) para mensurar as desigualdades. Resultados As tendências apresentaram declínios, sendo maiores na área de inclusão social, no sexo masculino, para Doenças Isquêmicas do Coração (DIC), Doenças Crônicas das Vias Respiratórias Inferiores (DCR) e Diabetes Mellitus (DM). Ocorreram aumentos significativos das RT no sexo masculino para DIC (1,62 e 2,17), DCR (1,60 e 3,00) e DM (1,81 e 2,26), enquanto no feminino não se observou ampliação. Conclusão O declínio das taxas nas áreas de exclusão social, a não ampliação da desigualdade nas mulheres, e por doenças cerebrovasculares e hipertensivas nos homens, provavelmente se devem à existência de um sistema universal de saúde. A ampliação da desigualdade entre homens requer adequação dos serviços de saúde para assegurar a integralidade desse grupo.

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