Abstract

Introdução: Para que se possa desempenhar as suas funções específicas (e.g., produção de hormônios, homeostasia celular e imunologia), é fundamental que as horas de sono sejam corretas. Porém, essa quantidade e qualidade de sono pode ser prejudicada por diversos fatores, como psicológicos e ambientais. Portanto, objetivou-se investigar na literatura os hábitos de sono, cronotipo e relógio biológico dos estudantes universitários no atual cenário da pandemia da COVID-19. Metodologia: Fez-se uma revisão bibliográfica narrativa com artigos científicos publicados entre 2010 e 2020 nas bases de dados Cochrane, Embase, Web of Science, LILACS, Scielo, Pubmed, Sciencedirect; os descritores foram “sono”, “transtornos do sono”, “cronotipo”, “relógio biológico”, “ciclo circadiano”, “matutinidade”, “vespertinidade”, “estudantes”, “universitários”, “epidemias”, “pandemias”, “COVID-19” e o booleano “e”. Resultados e discussão: Compondo a complexidade interativa do sono com o relógio biológico, estão as flutuações, sensibilidade, homeostase, influência fotóptica e sazonal, patologia, temperatura corpórea, alimentação, níveis hormonais, sistema imune, alterações psicológicas e atividade física. Consequentemente, muitos de aspectos relacionados ao cronotipo dos jovens estudantes universitários mostraram-se alterados e com prejuízo ao mesmo, principalmente frente a atual situação estressora, em demasia, que é a pandemia da COVID-19. Conclusão: O sono e o cronotipo exercem variados processos fisiológicos no corpo dos estudantes universitários. Isto ocorre de forma não linear e bastante complexa; os níveis de cortisol, hormônio do crescimento, melatonina e as oscilações da temperatura corporal mostraram-se ser um caráter preditivo e sensível para alterações do processo sono-vigília.

Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call