Abstract
A épica homérica evidencia de forma reiterada o empenho divino em controlar a acção do homem, propósito que se reflecte também nos sonhos que descreve.O presente contributo pretende no entanto destacar como o próprio mundo divino e os sonhos épicos em geral se acomodam às exigências da Persuasão.http://dx.doi.org/10.14195/2183-1718_66_2
Highlights
A existência de uma pré‐retórica, ainda que controversa2, parece fun‐ damentada pelos Poemas Homéricos, recheados de poderosos discursos com intuito persuasivo, e que se servem com frequência de figuras e de técnicas retóricas para convencer o(s) receptor(es
the dreams described in the Homeric Poems fit in
epic dreams in general are dependent on the demands of Persuasion
Summary
A existência de uma pré‐retórica, ainda que controversa2, parece fun‐ damentada pelos Poemas Homéricos, recheados de poderosos discursos com intuito persuasivo, e que se servem com frequência de figuras e de técnicas retóricas para convencer o(s) receptor(es)3. O sonho funciona aqui como um agente da justiça divina9, que pune o Atrida pelo seu comportamento arrogante face ao Pelida: de modo hábil, Zeus encontra uma forma de lhe mostrar que ele não era superior ao filho de Tétis, de quem afinal precisaria para conquistar Tróia.
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