Abstract
O início do século XX manifesta-se como um tempo de contestação das formas tradicionais de conhecimento, tais como a filosofia, a ciência e a própria escritura. Investindo nas instâncias do sonho e do mistério, a literatura de princípios de novecentos rejeita a lógica científico-positivista, clamando por novos valores. Este trabalho pretende ler A confissão de Lúcio, de Mário de Sá-Carneiro, como uma narrativa que compreende a memória enquanto discurso onírico que se opõe à racionalidade científica.
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