Abstract

Avaliou-se o efeito da solução concentrada de albumina eqüina diluída a 5% em solução fisiológica (SF) durante fluidoterapia em eqüinos, após indução de desidratação leve a moderada, utilizando-se cinco eqüinos adultos, sem alterações clínicas. Cada animal passou por dois protocolos de fluidoterapia: apenas com SF (metade sob pressão e metade em fluxo contínuo - grupo-controle); com solução de albumina eqüina e SF (apenas em fluxo contínuo - grupo experimental). Avaliaram-se peso, exame físico geral, hematócrito, osmolalidade plasmática, gasometria, proteína total, albumina, uréia, creatinina, Na, K, débito cardíaco e pressão arterial, e calcularam-se pressão oncótica e volume plasmático. Após a aplicação de metade da SF sob pressão nos animais do grupo-controle, as alterações no hematócrito, na proteína total, na albumina, na pressão arterial e na pressão oncótica foram semelhantes às encontradas nos do grupo experimental após aplicação apenas da solução de albumina. Conclui-se que a solução de albumina eqüina é de fácil preparação e aplicação, não demonstra efeitos deletérios na dose e velocidade utilizadas e é passível de ser utilizada como colóide na fluidoterapia na espécie eqüina.

Highlights

  • The effect of the equine concentrated albumin solution diluted to 5% in physiologic saline solution (PSS) during fluid therapy in horses after induced slight to moderate dehydration was evaluated in five adult horses with no clinical alterations

  • Já os cristalóides permanecem apenas 30 minutos no espaço intravascular (Nadel et al, 1998), podendo não reverter quadros de insuficiência circulatória aguda e desidratação grave

  • Os valores das freqüências cardíaca e respiratória, mucosas, tempo de preenchimento capilar, temperatura e movimentos do ceco permaneceram dentro da normalidade, indicando que os animais não passaram por estresse excessivo ou grande alteração circulatória

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Summary

MATERIAL E MÉTODOS

Para o desenvolvimento do trabalho, foram utilizados cinco eqüinos, três machos e duas fêmeas, sem alterações clínicas, com idades entre nove e 15 anos, e pesos entre 373 e 491kg. As avaliações neste grupo foram feitas após a infusão sob pressão (T3), após metade da infusão em fluxo contínuo (T4) e ao final da infusão total (T5). Avaliaram-se freqüências cardíaca e respiratória, coloração das mucosas, tempo de preenchimento capilar (TPC), temperatura, turgor de pele, movimentos do ceco, auscultação abdominal e cárdiopulmonar, peso, hematócrito, osmometria plasmática, hemogasometria, proteína total, albumina, uréia (U), creatinina (C), Na, K, débito cardíaco e pressão arterial. A pressão oncótica plasmática foi estimada pela fórmula proposta por Brown et al (1994) para eqüinos. Para as variáveis não paramétricas, déficit básico, uréia e débito cardíaco pelo grande desvio-padrão apresentado, utilizaram-se o teste Kruskal-Wallis e o teste de comparação múltipla Dunn para comparar tempos dentro de grupo, e o teste Wilcoxon para testes pareados para comparar o tempo entre os grupos. Utilizouse o programa de computador GrafPad InStat, considerando-se P”0,05 para indicar significância estatística

RESULTADOS E DISCUSSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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