Abstract

Este artigo apresenta uma reflexão sobre Oficinas Pedagógicas de Sociologia oferecidas mensalmente para a formação continuada de professores de ensino médio da escola pública, bem como para a formação de licenciados de Ciências Sociais pelo Laboratório de Ensino, Sociedade e Cultura (lesc) da puc-campinas (1998-2007). O conceito de "confluência perversa" permitiu-nos repensar as oficinas em meio à disputa entre o projeto político democrático e o projeto político neoliberal, uma vez que a educação e a escola passaram, desde o início de 1990, por transformações que atingiram as relações de trabalho docente, cada vez mais fragmentado e desregulamentado. E mais, além da implantação de avaliações de larga escala com criação de rankings entre as escolas públicas, estas passaram a ser disputadas por projetos de educação não formal da sociedade civil, em "parcerias" pouco preocupadas com uma discussão democrática interna para se adequarem à realidade concreta das escolas. Tais desafios, ao nosso entender, são um dos núcleos de atuação da "confluência perversa" no país, pouco percebida naqueles anos de lesc e talvez até nos dias de hoje.

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