Abstract

O artigo trata do relato do trabalho de assistentes sociais e de demais profissionais vinculados a um órgão da Prefeitura Municipal de São Paulo junto a um movimento de moradia no período de 1979 a 1982. Esta experiência profissional é explicitada em suas relações e articulações com o processo de reativação da organização sindical da categoria em uma conjuntura política de forte ascensão do movimento operário e sindical e de proliferação de diversos movimentos sociais. São tais processossociopolíticos que possibilitam a formulação de uma nova proposta de trabalho profissional no interior de um espaço sócio-ocupacional que tem como diretiva o estabelecimento de uma relação direta com os processos de mobilização e organização popular. Explicitamos aqui a implementação da referida diretiva e o processo de tensionamento, de repressão e de criminalização imposto pelo órgão institucional aos profissionais que estavam envolvidos na sua implementação e na sua defesa.

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