Abstract

Resumo Considerando, a partir das reflexões de Vigotski sobre o trabalho criativo do ator, que a construção da personagem pode ser uma vivência transformadora em que o corpo e os afetos têm papel preponderante, apresentamos uma proposta cênica que transporta tais potencialidades às relações sociais como estratégia de superação da opressão social na escola. Trata-se do Teatro Social dos Afetos (TSA), cujos pressupostos são baseados em Spinoza, Vigotski e Boal, com destaque aos conceitos de emoção inteligente, catarse, corpo, dialética singular/universal e sofrimento ético-político. Exemplificamos a partir de uma intervenção cênica em escolas municipais, visando ao enfrentamento à violência de gênero na escola. As ações cênicas colocam o ator também como dramaturgo e a plateia como ator, entrelaçando-os no sentimento do comum e na potência de imaginar e ensaiar estratégias de superação de opressões cristalizadas nos afetos e nas relações sociais. Assim, no ato criador o sofrimento individual se transforma em ação coletiva.

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