Abstract

O tema do artigo se dirige à dinâmica sociopolítica e moral da relação capital-trabalho no Congresso Nacional brasileiro. O objetivo é analisar as gramáticas sociais mobilizadas e as práticas políticas perfomatizadas durante as audiências públicas da reforma trabalhista de 2017. Para analisar o objeto de estudo, criou-se o conceito de “gramática social”, junto do empréstimo dos conceitos de “prática social” (SCHATZKI, 2006) e “coalizão de defesa” (SABATIER, 1988). Analisaram-se seis audiências públicas ocorridas no Congresso Nacional com o auxílio teórico-metodológico da análise do discurso e da análise de conteúdo. Identificaram-se duas gramáticas sociais: a gramática da “modernização” e a gramática da “cidadania”. Cada gramática concebe as noções de “Estado”, “mercado”, “trabalho” e “legislação trabalhista” ao seu modo, sendo noções que se constroem histórica e coletivamente nos discursos políticos. Conclusivamente, argumenta-se que as gramáticas sociais e as práticas políticas se constituem através da dinâmica sociopolítica e moral do capitalismo brasileiro contemporâneo.

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