Abstract

This article aims to present a synthesis of how the slave society in Paraiba was organized between the 18th and 19th centuries. Recent slavery studies have expanded and allowed to identify some aspects related to trafficking in enslaved people, to the experiences of forming captive families and to communities formed by fugitives and fugitives from captivity. In this work, we highlight socio-demographic and economic traits, as well as some experiences of life and resistance built by Africans and their descendants in the territory that, from the 16th century on, became known as Paraiba. For this, we used several sources, such as separate documents from the Overseas Historical Archive (AHU/PT/BR) digitized by the Rescue Project, baptism records from the parish of Nossa Senhora das Neves, wills and inventories in the Note Book of the city of Paraiba, in addition to the data systematized by the Transatlantic Slave Trade Database (TSTD) and the bibliography on the topic. Thus, we exposed some cracks of freedom of this social group and its social relations in an adverse context.

Highlights

  • Resumen: Este artículo tiene como objetivo presentar una síntesis de cómo se organizó la sociedad de esclavos en Paraíba entre los siglos XVIII y XIX

  • Utilizamos varias fuentes, como documentos separados del Archivo Histórico de Ultramar (AHU / PT / BR) digitalizados por el Proyecto de Rescate, registros de bautismo de la parroquia de Nossa Senhora das Neves, testamentos e inventarios en el Cuaderno de notas de la ciudad de Paraíba, además de los datos sistematizados por la Base de Datos Transatlántica de Comercio de Esclavos (TSTD) y la bibliografía sobre el tema

  • Résumé: Cet article vise à présenter la société esclavagiste de Paraíba entre le XVIIIe et le XIXe siècle et certaines formes de résistance des femmes et des hommes réduits en esclavage

Read more

Summary

TRÁFICO E ESCRAVIDÃO

A escravidão no Brasil foi uma prática sistemática e generalizada e se estabeleceu de forma profunda em todas as regiões, chegando a ser uma instituição que definiu, inclusive, a unidade territorial do país. Conseguimos quantificar a entrada de africanos pelos impostos pagos – números que foram sistematizados por Menezes (2005) –, demonstrando alguns casos de apreensões de navios envolvidos com o comércio e a partir dos dados organizados pelo TSTD. Isso representou uma forte mudança na maneira de comprar escravos na África, ficando os moradores desta capitania mais dependentes das relações com Pernambuco, fato que permaneceu sem muitas alterações no decorrer do XIX. Inclusive, gerava muita insatisfação nos senhores de engenhos da Paraíba, pois parte dos africanos importados pela Companhia ou ficavam em Pernambuco ou desciam para o Rio de Janeiro. A partir de meados do século XIX, essa proporção caiu, devido às mudanças econômicas e sociais vivenciadas em todo o Brasil, que culminaram na crise do sistema escravista, afetando de forma mais intensa as províncias do Norte. Se somarmos a esses números a quantidade de pardos e mulatos, podemos dizer, com tranquilidade, que a Paraíba era formada em sua maioria por pessoas não brancas

População de pretos Total da Capitania
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Fontes Históricas
Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call