Abstract

Starting from a conception of UBI that does not regard it as a replacement for the Welfare State, this paper sheds some light on the financing and distributional impact of a UBI in Portugal. It provides a quantitative analysis of a flat tax vs. progressive nominal taxes as financing models. I argue that a flat tax proposal is directly opposed to the politico-economical views underlying a left-wing UBI conceived as an instrument to address economic inequalities. Finally, I argue that the UBI is in dire need of conceptual clarification: it should be posited merely as a fundamental right in abstracto.

Highlights

  • Consoante os propósitos estabelecidos para qualquer política económica financiada por dinheiros públicos, existirão sempre alternativas quanto ao seu método de financiamento: longe de ser um truísmo, é antes um facto que deve ser reafirmado

  • À luz do exposto acima, e contrariamente a modelos de financiamento que defendem a conjugação de um rbi com a abolição de todos os escalões de rendimento e a implementação de uma única taxa marginal proporcional, a única proposta de financiamento de rbi que nos parece exequível em Portugal, ainda que extraordinariamente exigente, compreenderia três fontes principais: a já aludida integração do rendimento básico nas prestações da ss e cga; a revisão das isenções e deduções à coleta, juntamente com a recomposição das taxas marginais e dos escalões do irs – de forma a desonerar os escalões intermédios – e a diversificação do financiamento através da adoção de outros impostos ou outras fontes de financiamento

  • Contudo, uma base empírica sólida, significativamente larga e comparável que nos permita calcular econometricamente (com todas as limitações que a ciência econométrica apresenta) este tipo de efeitos.[21] Esta ausência, embora relevante, não se nos afigura em si como argumento para a rejeição de um rbi, caso contrário teríamos rejeitado a maior parte das inovações sociais a que assistimos ao longo do século xx, desde o proto-Estado previdência Bismarckiano às leis implementadas pelo governo de Léon Blum

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Summary

Introduction

Consoante os propósitos estabelecidos para qualquer política económica financiada por dinheiros públicos, existirão sempre alternativas quanto ao seu método de financiamento: longe de ser um truísmo, é antes um facto que deve ser reafirmado.

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