Abstract

Neste artigo proponho uma discussão teórico-conceitual que articula Geografia, teorias feministas, teorias queer e experiências pessoais. Trata-se, pois, de um estudo qualitativo-exploratório fundamentado na revisão narrativa e na autonarrativa. A pergunta-guia consistiu em: Como e de que forma o meu corpo, masculinidade e a minha negritude são interpretadas, significadas e desejadas por homens gays brancos em aplicativos de relacionamentos?Uma questão de ordem pessoal que ao mesmo tempo se apresenta como um sintoma e/ou patologia social da nossa cultura corpocêntrica, racista e misógina. Meu interesse em analisar e problematizar esta pela lente das Geografias feministas e das teorias queer foi o de exprimir os conteúdos espaciais e temporais que atuam quando do agenciamento de nossa corporeidade e do estabelecimento de nossas relações sociais e afetivo-sexuais. Defendo que a grafia mais transformativa para com a realidade que nos acontece é aquela que emerge dos nossos sentidos e sentimentos.

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