Abstract

From an ethnography performed at a police office in the metropolitan region of Rio de Janeiro, the Homicide Division, I will present how objects and symbols were triggered to reinforce positions of power and masculinity values associated with virility and the use of force. I develop an approach that considers my experience as an anthropologist in the field and my position as a black woman, with civil police officers as interlocutors. My goal is to discuss how state agents act by “violence”, strengthening the analysis of state control mechanisms and social markers of difference, and thus demonstrate an interpretation of practices and discourses based on morals and sensibilities, which allow reflection on the intersection of structural positions that unequally classify and treat racialized subjects.

Highlights

  • From an ethnography performed at a police office in the metropolitan region of Rio de Janeiro, the Homicide Division, I will present how objects and symbols were triggered to reinforce positions of power and masculinity values associated with virility and the use of force

  • Mi objetivo es discutir cómo los agentes estatales actúan mediante la "violencia", fortaleciendo el análisis de los mecanismos de control del estado y los marcadores sociales de diferencia y, por lo tanto, demostrar una interpretación de las prácticas y discursos basados en la moral y la sensibilidad, permitiendo la reflexión sobre la intersección de posiciones estructurales que clasifican y tratan de manera desigual a los sujetos racializados

  • Um pouco mais de 10 policiais, todos homens, distribuídos sentados em cadeiras ou deitados em colchões que a mim, a primeira vista, pareciam espalhados aleatoriamente naquele espaço

Read more

Summary

DE PAI PARA FILHO

Era uma das minhas primeiras visitas a Divisão de Homicídios (DH), tinha ido entrevistar um delegado plantonista. Diferentemente da maioria de seus colegas, ele já tinha atuado em outras lotações sendo oriundo da equipe de uma delegacia distrital em Niterói e foi apresentado pelo delegado adjunto como “o policial mais experiente do GELC”. Ele estava sentado numa cadeira próxima a mesa com um dos dois computadores utilizados pelos policiais e, como chefe da equipe, se dedicou a conduzir aquela primeira conversa. Neste ensaio irei explorar de que forma representações sociais e raciais sobre as vítimas de policiais se relaciona com a distribuição desigual da violência, contida e codificada nas instituições do Estado e na legislação.Para isto, a partir de etnografia realizada numa repartição policial na região metropolitana do Rio de Janeiro, a Divisão de Homicídios, vou apresentar como armas e símbolos eram acionados para reforçar relações. Espero assim fortalecer a análise sobre mecanismos estatais de controle e marcadores sociais da diferença e, deste modo demonstrar uma interpretação das práticas e discursos baseados de moralidades e sensibilidades, que permita refletir sobre a intersecção de posições estruturais que classificam e tratam desigualmente os sujeitos racializados

DESIGUALDADE JURÍDICA E VIOLÊNCIA POLICIAL
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call