Abstract

O objetivo deste trabalho é argumentar que há uma unidade entre os textos considerados pertencentes à parte real e à parte ideal da filosofia de Schelling. Assim, demonstraremos que a principal crítica desferida ao seu sistema da identidade, de não conceber a subsistência do finito em meio ao Absoluto, não se apresentava como um problema sistemático. Pelo contrário, desde o início, pode ser considerada incorporada, não como problema que poderia ser resolvido mediante uma argumentação mais consistente, mas como fundamento de sua filosofia, seja ela da identidade ou liberdade. Isso poderá ser percebido à luz da ideia do Absoluto como meio onde, cientificamente, na parte real, todas as construções eram realizadas e, na parte ideal, sua essência apresentada como vontade de extrapolação do fundo ao qual todas as coisas finitas estavam submetidas mediante sua forma de ser.

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