Abstract
A síndrome do aprisionamento da artéria poplítea caracteriza-se pela compressão desta artéria sendo a principal causa de claudicação intermitente em jovens. Homem, 18 anos, branco, apresentava parestesia, frialdade e palidez do pé direito, iniciada 24 horas após exercício físico. Em membro inferior direito, ausência de pulsos tibial posterior e dorsal do pé. À flexão dorsal e flexão plantar forçadas, houve diminuição dos pulsos tibial posterior e dorsal do pé à esquerda. Tratado cirurgicamente, o paciente apresentou pulso em ambas as artérias. A síndrome é mais frequente em homens e a prevalência varia entre 0,16 e 3,5%. O aprisionamento da artéria poplítea tipo III é mais comum. A falta de tratamento pode levar à embolia, trombose e aneurismas pós-estenóticos. Esta síndrome deve ser lembrada como causa de dor na perna, especialmente em homens jovens e de prática esportiva intensa.
Highlights
The popliteal artery entrapment syndrome (PAES) is the clinical result of extrinsic compression of the popliteal artery
The anatomical anomaly is the result of abnormal embryological development of the popliteal artery or the musculotendinous structures around it; in the functional or acquired form, the artery is compressed as a result of hypertrophy of adjacent muscles[1]
It was first described in Edinburgh in 1879 by medical student Anderson Stuart, who had dissected the amputated leg of a 64-year-man, victim of gangrene by thrombosis of the popliteal artery[2]
Summary
Marcelo Bettega[1], Ariane Szeliga[1], Rafael Pereira Hagemann[2], Antônio Lacerda Santos Filho[3], Nelson Mesquita Júnior[4]
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