Abstract

Esse artigo considera o nascimento de um território ameríndio complexo no Baixo Amazonas no final do século XVII. Esse território, identificado pela região dos rios Madeira/Tapajós, pode ser vista como uma zona tribal, fora do contato direto com a sociedade colonial, entretanto conectada a ela. A guerra entre os Tapajó (costa sul, ao redor da foz do rio Tapajós) e os Aruaque (costa norte, ao redor do lago Saracá), que já ocorria durante grande parte do século dezessete, chegou a um ápice no inicio de 1660. Com envolvimento europeu, a guerra acabou gerando consequências para o potencial coletivo de ambas partes, que ficou muito reduzido. Considerando as relações de alianças e combates, esse artigo confronta as transformações internas e externas no Baixo Amazonas, focando na nação tapajó. Será que esses grandes povos se dividiram em etnias diferentes, ou se reagruparam na zona tribal, ou ainda, será que diminuíram e perderam poder?

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