Abstract
No século XVIII, os jesuítas foram expulsos de diversos lugares do mundo devido a vários fatores. Marquês do Pombal foi o protagonista, sem dúvida, na luta antijesuítica e na extinção dessa Ordem das potências ocidentais nesse período. Pombal apresentava-os como inimigos e acusava-os de todos os males do país. O objetivo da discussão aqui proposta é entender o antijesuitismo ocorrido na Europa, sobretudo nos países ibéricos e, a partir disso, identificar sinais do mito jesuítico, que se revelou, de diferentes formas, como parte de um legado cultural que persistiu no tempo. Nesse sentido, iremos apresentar dois casos, encarando-os como desdobramentos dessa política. Analisar as experiências do Rio Grande do Sul e da Bahia nas primeiras décadas do século XX permite-nos compreender os reflexos do mito desde a expulsão da Ordem da sociedade brasileira até as ações sociais de jesuítas europeus nesses Estados.
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