Abstract
A eficiência dos sistemas de remediação, como a oxidação química in situ (ISCO) é fortemente restringida pela presença de heterogeneidades nos valores de permeabilidade. As incertezas relacionadas à presença de heterogeneidades nos aquíferos em relação aos sucessos dos sistemas de remediação podem ser determinadas por intermédio de simulações estocásticas, embora tal metodologia não tenha sido empregada comumente para problemas envolvendo ISCO. Em decorrência deste cenário, foi objetivo deste trabalho desenvolver um procedimento metodológico para prever a eficiência da técnica de remediação por oxidação química in situ a partir do emprego de simulações estocásticas e simulações numéricas de fluxo e transporte. No caso hipotético simulado, foram gerados 30 campos randômicos tridimensionais equiprováveis de condutividade hidráulica e a eficiência da remediação foi testada em todos estes cenários. Os resultados indicam que o sistema de remediação proposto será ineficiente em 100% dos casos, invocando a necessidade de alterações no projeto inicial, tais como número de pontos e tempo de injeção. O elevado grau de incerteza identificado no cenário de contaminação admitido sugere ainda que novas investigações sejam realizadas para redução de incertezas e previsões mais realistas.
Highlights
A eficiência dos sistemas de remediação, como a oxidação química in situ (ISCO) é fortemente restringida pela presença de heterogeneidades nos valores de permeabilidade
The uncertainties regarding to the presence of heterogeneities in aquifers in relation to successes of the remediation systems can be determined by means of stochastic simulations, no such methodology has not been commonly employed for ISCO
In the simulated hypothetical cases, 30 equiprobable threedimensional hydraulic conductivity random fields were generated and the remediation effectiveness was tested in all these scenarios
Summary
O risco à saúde humana decorrente da presença de contaminantes orgânicos em subsuperfície suscitou o desenvolvimento de diferentes técnicas de remediação, que consistem em ações que promovam a remoção ou destruição do contaminante presente no meio poroso. Baseando-se na eficiência destas substâncias na destruição de contaminantes orgânicos, foi desenvolvido o método de remediação oxidação química in situ (ISCO), que consiste na injeção de agentes oxidantes em subsuperfície para que estes promovam a redução da massa de contaminantes na forma residual, adsorvida ou dissolvida (KREMBS et al, 2011). De acordo com estes autores, a presença de heterogeneidades restringe a capacidade do sistema de injeção de introduzir o oxidante no meio poroso contaminado nas quantidades e volumes apropriados para a efetividade deste método de remediação. De acordo com esses autores, a presença de heterogeneidades restringe a capacidade do sistema de injeção de introduzir o oxidante no meio poroso contaminado, nas quantidades e volumes apropriados para a efetividade deste método de remediação. O objetivo do presente trabalho consiste em empregar uma metodologia que permita prever probabilisticamente, as chances de êxito por esta técnica de remediação, aplicando a combinação de simulações geoestatísticas e simulações numéricas de fluxo e transporte
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