Abstract

Resumo:O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da inclusão de simbióticos e de monensina sódica em dietas sobre o desempenho, as características de carcaça e a qualidade da carne de novilhas mestiças Angus em confinamento. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado, com 64 animais distribuídos em quatro tratamentos: controle, dieta sem suplementação; dieta suplementada com simbióticos; dieta com monensina sódica; e dieta com simbióticos e monensina sódica. A dieta com monensina sódica e a dieta com simbióticos e monensina sódica proporcionaram maior ganho de peso médio diário e ganho de peso vivo total, além de melhorar a eficiência alimentar e biológica dos animais em comparação ao controle. A dieta de simbióticos, a de monensina e a de simbióticos com monensina sódica ocasionaram a redução da ingestão de matéria seca, elevaram o peso do filé da costela e os teores de lipídeos totais na carne. A dieta com simbióticos proporcionou a redução da força de cisalhamento da carne em relação ao controle. A inclusão de simbióticos, com ou sem monensina sódica, na dieta de novilhas mestiças Angus confinadas, beneficia o desempenho animal e algumas características físico-químicas da carne.

Highlights

  • A atividade pecuária bovina é um dos setores mais importantes do agronegócio brasileiro e da economia nacional

  • A monsensina sódica é o aditivo mais utilizado e estudado mundialmente em bovinocultura, porém, há relatos promissores relacionados ao uso de prebióticos, probióticos e enzimas na dieta de bovinos de corte (Stein et al, 2006)

  • Diariamente, os alimentos foram pesados antes do fornecimento aos animais e, a cada dois dias, anteriormente ao primeiro arraçoamento, os cochos eram limpos e as sobras pesadas e anotadas para ajuste do fornecimento da dieta total e cálculo da ingestão diária de matéria seca (IMS) e eficiência alimentar (EA)

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Summary

Material e Métodos

O trabalho foi conduzido de acordo com as normas da Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA), da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista, Campus de Botucatu, sob protocolo no 117/2012‐CEUA. Os animais permaneceram 112 dias em confinamento, em que os primeiros 28 dias foram utilizados para adaptação às dietas. As dietas foram formuladas com uso do programa NRC (2000) nível 2, para o ganho de peso de 1,6 kg por dia. Diariamente, os alimentos foram pesados antes do fornecimento aos animais e, a cada dois dias, anteriormente ao primeiro arraçoamento, os cochos eram limpos e as sobras pesadas e anotadas para ajuste do fornecimento da dieta total e cálculo da ingestão diária de matéria seca (IMS) e eficiência alimentar (EA). Após o período de adaptação, as novilhas foram pesadas individualmente, em jejum alimentar e hídrico de 12 horas, para a obtenção do peso vivo inicial (PVI). O ganho médio diário (GMD) foi determinado pela diferença entre o PVF e o PVI dos animais, dividido pelo número de dias do experimento (84 dias). Composição percentual dos ingredientes e características nutricionais da dieta, durante o período de adaptação de 28 dias e do período experimental de 84 dias (56, 84 e 112 dias)

Silagem de milho
Resultados e Discussão
Arrobas produzidas
Cortes inteiros
Medida da reflectância

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