Abstract
Este artigo pretende discutir algumas das ambivalentes relações entre cinema, política e performatividade de gênero no romance El beso de la mujer araña [O beijo da mulher-aranha], romance argentino escrito por Manuel Puig e publicado pela primeira vez em 1976. Embora esse romance não seja o primeiro a problematizar gênero e performatividade no contexto da literatura latino-americana, ele apresenta um enredo particularmente subversivo no que diz respeito à representação de rupturas no interior dos preceitos heteronormativos.
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