Abstract

O objetivo do trabalho foi caracterizar os agravos clínicos atendidos por um Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e os fatores associados com os destinos dos atendimentos realizados. Foi realizado levantamento documental retrospectivo nos boletins de atendimento prestados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, de um município do sul do Brasil, no período de novembro de 2015 a maio de 2016. Para a coleta de dados utilizou-se roteiro estruturado, que contemplavam as informações dos boletins. A análise de regressão de Poisson foi utilizada para avaliar o risco dos agravos clínicos nos destinos dos atendimentos. Foram realizados 1.748 atendimentos para agravos clínicos. Os agravos neurológicos foram os mais atendidos. Pacientes com agravos clínicos tem 731% maior risco de permanecer no local após atendimento. O maior risco de permanecer no local após atendimento de agravos clínicos, indica que apesar de ser um serviço destinado a atenção das urgências e emergências, por muitas vezes, é acionado pelo fato de disponibilizar médicos e medicamentos, demonstrando que a população desconhece a real função desse serviço.

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