Abstract
A frequente associação do termo abdução aos raptos de humanos por entidades alienígenas, descritas em relatos dos indivíduos abduzidos e em ficções produzidas nos estúdios de Hollywood, ofusca entendimentos mais alargados, como a ideia de uma retirada, ou transferência, de algo que transita entre dois lugares ou contextos. Sem necessariamente sofrer alteração, a coisa altera o lugar ou o contexto de receção. No presente texto, pretendemos fazer uso deste conceito enquanto dispositivo de disrupção capaz de ajudar a um melhor entendimento de dois exemplos interconexos da mais recente atividade teórica e artística de Mark Amerika: o livro My Life as an Artificial Creative Intelligence (A Minha Vida Enquanto Inteligência Criativa Artificial), que inaugurou, em 2021, a série Sensing Media, da Stanford University Press; e a exposição Abducted Realities (Realidades Abduzidas), patente na Casa Comum, Reitoria da Universidade do Porto, entre maio e junho de 2023.
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