Abstract
Some studies have shown an increase in the participation of blacks and blacks in higher education in Brazil. It is known that this increase is not fair for all areas of knowledge. This article presents some results of a pilot research, whose objective was to identify elements of the trajectory of training and performance of blacks who holds teaching position in postgraduate programs on Computer Science in Brazil. Through questionnaire and interviews, we identified qualitative elements that characterize the academic trajectory of black teachers in Computer Science. The intent and perspective is to foster further studies on race and gender relations in Computer Science; besides offering some subsidies for new researches and affirmative actions aimed at increasing the black population in the teaching profession in the fields of exact sciences in Brazil.
Highlights
Some studies have shown an increase in the participation of blacks and blacks in higher education in Brazil
Salientamos que tentamos buscar dados de gênero e raça, autodeclarados pelos pesquisadores, junto ao CNPq (Plataforma Lattes), para avaliação quantitativa sobre a presença de negras e negros nos estudos acadêmicos na Ciência da Computação, porém sem sucesso
Ele precisou trabalhar para manter os estudos durante todo o período em que cursou a pós-graduação, sendo necessário em algum momento interromper os estudos por dificuldades financeiras
Summary
Esse excerto indica a imagem clássica de cientista inscrita em nosso imaginário social, mas não somente nele. Na pós-graduação, de acordo com os dados fornecidos pela Capes, o primeiro curso de pós-graduação em Computação no Brasil foi reconhecido e teve início no ano de 1967 na PUC-Rio, no Departamento de Matemática. No cenário das instituições públicas de ensino, está o Instituto Militar de Engenharia (IME) como protagonista nesse processo, seguido pelas Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), que deram início ao Mestrado em Ciência da Computação no ano de 1973. Muitos são os desafios de ser professor(a) negro(a) em um departamento ou em um programa de pós-graduação e, além disso, exteriorizar preocupações para além dos limites epistemológicos disciplinares das ciências exatas, especialmente nas ciências historicamente mais prestigiadas, como as Engenharias, de onde a Ciência da Computação possivelmente herdou o seu pseudo-prestígio. No tocante à pós-graduação, não há estudos conclusivos sobre a participação de negras e negros no corpo docente de programas de pós-graduação em Ciência da Computação (IPEA, 2014)
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