Abstract
Este estudo avalia os fatores de qualidade de vida no trabalho (QVT) para os professores que atuam no Brasil e no Canadá e correlaciona-os com o sentido do trabalho. A amostra foi constituída por 274 professores brasileiros e 252 canadenses. Os dados foram coletados através de um questionário online enviado, para 3 universidades públicas de Minas Gerais e 3 universidades do Quebec, no primeiro semestre de 2013. O questionário permitiu avaliar os seguintes fatores: finalidade do trabalho, autonomia, oportunidades de desenvolvimento profissional, relação com os colegas, retidão moral, reconhecimento, segurança no trabalho, carga de trabalho e horas trabalhadas por dia e por semana e correlaciona-los com os indicadores de sentido do trabalho e sentido no trabalho. Os professores canadenses encontram mais autonomia, oportunidades de desenvolvimento profissional e reconhecimento em seu ambiente de trabalho do que os brasileiros. Por outro lado, a carga mental e as horas trabalhadas por semana é maior nas universidades federais de Minas Gerais do que nas universidades do Québec. Os fatores que descrevem as características do trabalho e das relações de trabalho estão positivamente correlacionadas com o sentido do trabalho, enquanto que as cargas de trabalho física e mental estão negativamente relacionadas com o sentido do trabalho.
Highlights
More autonomy, professional development opportunities and recognition in the workplace than Brazilian professors
Mental workload and working hours per week were higher in the federal universities of Minas Gerais than in the universities in Québec
Factors describing the characteristics of work and work relations were positively related to the meaning of work, while physical and mental loads were negatively related to the meaning of work
Summary
A carreira acadêmica, que já foi vista como segura e como um ambiente de alta posição social, com oportunidades de trabalho satisfatórias e autônomas, atualmente foi alterada drasticamente. Para ajudar a enfrentar esta realidade, os gestores das universidades devem buscar alternativas para oferecer um ambiente de trabalho saudável e estimulante, o que pode ser entendido como uma melhoria na qualidade de vida dos profissionais. Essa qualidade pode ser avaliada por diversos indicadores, tais como bem-estar psicológico, sofrimento psicológico, comprometimento organizacional e equilíbrio trabalho-vida; além dos construtos específicos de sentido do trabalho e sentido no trabalho que se originam da própria forma de organização do trabalho e balizam os demais indicadores de QVT (Vilas Boas & Morin, 2013, 2013a, 2013b), como também por fatores como objetivo claro de trabalho, autonomia, oportunidades de desenvolvimento profissional, reconhecimento, boas relações com colegas e superiores, percepção de retidão moral no trabalho e nas relações de trabalho, segurança no emprego e carga de trabalho adequada (Vilas Boas & Morin, 2014). Como objetivo específico busca-se determinar as principais diferenças em relação aos fatores de QVT para professores universitários nesses dois países
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