Abstract

Senecio L. compreende 60 espécies no Brasil distribuídas principalmente nos campos rupestres e de altitude das regiões Sudeste e Sul. Possui taxonomia complexa, sobretudo considerado-se suas espécies sulamericanas e particularmente brasileiras. Com o intuito de contribuir com o conhecimento sobre a diversidade de Senecio no Brasil, é aqui apresentado o tratamento taxonômico das espécies deste gênero para o Estado do Rio de Janeiro. O estudo baseou-se em levantamento bibliográfico, análise de coleções herborizadas e coletas bimestrais. Foram registradas 14 espécies, sendo S. bonariensis Hook. & Arn. e S. juergensii Mattf. mencionadas primeiramente para a área estudada. Estas espécies são nativas e geralmente crescem em áreas montanas ou em ambientes paludosos. Das espécies estudadas, dez são endêmicas do Brasil, sendo quatro restritas ao Estado. São apresentadas chave de identificação, descrições, ilustrações e comentários biogeográficos, morfológicas e fenológicas, para cada espécie.

Highlights

  • ABSTRACT - (Senecio L. (Asteraceae, Senecioneae) in Rio de Janeiro State, Brazil)

  • This study contributes to the taxonomic knowledge of Senecio species occurring in the

  • on field trips made by the first author

Read more

Summary

Material e métodos

O Estado do Rio de Janeiro possui uma área de 43.305 km, situada na região Sudeste do Brasil, entre as coordenadas 20o45'56"-23o22'08"S e 40o57'23"44o53'19"W (Davis & Naghettini 2000). Possui relevo predominantemente composto por serras, sendo as Serras do Mar e da Mantiqueira suas feições predominantes onde as altitudes chegam a 2.260 e 2.787 metros (Davis & Naghettini 2000, Reif & Andreata 2011). Foram feitas coletas nas regiões montanas do Estado, principalmente, nos Parques Nacionais de Itatiaia e da Serra dos Órgãos, e no Parque Estadual do Desengano, com duração de 2-7 dias, entre outubro de 2012 e maio de 2013, por meio do método de caminhamento (Filgueiras et al 1994). A identificação dos táxons foi feita por meio de literatura específica (e.g. Baker 1884, Cabrera 1957, Matzenbacher 1998, Teles 2008) e comparações com coleções herborizadas, incluindo espécimestipo. A abreviação dos nomes dos periódicos onde foram publicados os protólogos está de acordo com BPH online (2015); e os autores dos táxons foram baseados em Brummit & Powell (1992) e IPNI® (2015)

Resultados e Discussão
Literatura citada
Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call