Abstract

Por meio da análise prática de um objeto sincrético – o livro infantil Chapeuzinho Amarelo, de Chico Buarque, com seu texto verbal e suas ilustrações –, buscamos abordar as formas de apreensão das relações entre o plano da expressão e o do conteúdo. Para tanto, discutimos os limites do semissimbolismo: estratégia de análise que busca homologações entre categorias dos dois planos. Em especial, o caráter contingente do semissimbolismo, que se refaz a cada nova análise, o torna de difícil generalização. Propusemos assim uma transposição das categorias semissimbólicas para as categorias da semiótica tensiva. Com isso, mostramos de que maneira as categorias tensivas organizam o desenrolar global do texto – tanto na expressão quanto no conteúdo –, como também sugerimos a sua expansão para a descrição de textos sincréticos em geral.

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